O Papa Francisco denunciou o terrorismo na segunda-feira como um “grave flagelo do nosso tempo”, ao mesmo tempo que destacou a raiz do extremismo religioso.
O ‘mal crescente’ do terrorismo global
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Todos os anos, o terrorismo “mata inúmeras vítimas entre civis indefesos em todo o mundo”, disse o papa aos membros do Corpo Diplomático credenciado junto à Santa Sé.
“O terrorismo é um mal que vem crescendo desde os anos setenta do século passado, culminando com os atentados ocorridos nos Estados Unidos da América em 11 de setembro de 2001, que mataram quase três mil pessoas”, observou o pontífice.
“Tragicamente, o número de ataques terroristas se intensificou nos últimos vinte anos, afetando vários países em todos os continentes”, acrescentou. “Penso em ataques terroristas acima de tudo na África Subsaariana, mas também na Ásia e na Europa.”
Embora Francisco tenha insistido que “o terrorismo muçulmano não existe”, ele reconheceu na segunda-feira que uma parte significativa dos ataques terroristas globais são perpetrados por extremistas religiosos.
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“Meu pensamento se dirige a todas as vítimas e suas famílias, que perderam seus entes queridos devido à violência cega motivada por distorções ideológicas da religião”, afirmou. “Por falar nisso, os alvos desses ataques costumam ser precisamente locais de culto onde os crentes estão reunidos em oração.”
“A este respeito, gostaria de salientar que a proteção dos locais de culto é uma consequência direta da defesa da liberdade de pensamento, consciência e religião, e é um dever que incumbe às autoridades civis, independentemente da sua convicção política ou religiosa afiliação”, declarou.
De acordo com a World Watch List 2021, divulgada no mês passado pela Open Doors, o extremismo islâmico é o principal motor da perseguição cristã em muitos países ao redor do mundo, incluindo Líbia, Paquistão, Iêmen, Irã, Nigéria, Iraque, Síria, Sudão, Arábia Saudita , e muitos outros.
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De acordo com a Watch List, dos 50 países onde a perseguição cristã é maior, 35 têm maioria muçulmana. A lista indica a “opressão islâmica” como o principal fator de perseguição em mais da metade (28) dos 50 principais países.
Além disso, a “perseguição extrema” sofrida pelos cristãos em 10 das 12 piores nações vem da “opressão islâmica” ou está ocorrendo em nações de maioria muçulmana.
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post e Breitbart
