O embaixador da Arábia Saudita nas Nações Unidas acredita que o presidente eleito Joe Biden não entrará novamente no acordo nuclear com o Irã, dizendo que ninguém seria “ingênuo o suficiente” para voltar a um acordo que provou ser um fracasso abjeto.
Declaração do embaixador
Abdallah Al-Mouallimi disse à Fox News que duvida que a administração do presidente eleito Joe Biden se desvie da linha dura do presidente Trump ao lidar com as ambições nucleares da República Islâmica.
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“Não, eu acho que o acordo nuclear com o Irã provou seu fracasso para o mundo inteiro. E não acho que ninguém será ingênuo o suficiente para voltar ao mesmo negócio”, disse Al-Mouallimi no“ America’s News HQ ”no domingo.
“Se houver um novo acordo em que a Arábia Saudita esteja envolvida na discussão e que cubra as lacunas do acordo anterior, como o comportamento hidromantico do Irã na região e a questão dos mísseis e do fornecimento de armas para grupos rebeldes e assim adiante, então estaremos todos a favor”, acrescentou.
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Trump tirou os EUA do acordo nuclear em maio de 2018 e impôs duras sanções econômicas ao Irã.
O presidente Obama intermediou o acordo em 2015 entre o Irã e várias potências mundiais.
Em troca da redução do Irã em sua capacidade de fabricar armas nucleares, o acordo facilitaria as sanções paralisantes.
Muitos países do Golfo, incluindo Israel, temem que a liberação de fundos permita que o Irã continue a financiar grupos terroristas na Síria, Líbano e Iêmen.
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Não está claro se Biden entraria novamente no negócio depois de assumir o cargo em janeiro, mas em um artigo de setembro o ex-vice-presidente expôs seu pensamento sobre o assunto.
Ele criticou o governo Trump por abandonar aliados próximos que ainda fazem parte do acordo e disse que a retirada do presidente do acordo levou o Irã a aumentar seu estoque de urânio enriquecido.
“Mas existe uma maneira inteligente de ser duro com o Irã, e existe a maneira de Trump”, escreveu Biden no artigo no CNN.
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Biden disse que faria um “compromisso inabalável” de que o Irã não adquirirá armas nucleares e “oferecerá a Teerã um caminho confiável de volta à diplomacia”.
“Se o Irã voltar a cumprir estritamente o acordo nuclear, os Estados Unidos voltariam a aderir ao acordo como ponto de partida para as negociações subsequentes”, disse Biden.
Ele também escreveu que “reagiria contra as atividades desestabilizadoras do Irã” e trabalharia com Israel para garantir que pudesse se defender contra o Irã.
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post
