As Colinas de Golan sempre pertencerão a Israel, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em resposta ao fracasso do secretário de Estado Tony Blinken em endossar o reconhecimento da zona pelo governo Trump em 2019.
Blinken vai para trás do reconhecimento de Trump
“O Golã era e continuará sendo parte de Israel”, disse Netanyahu. “Com um acordo, sem um acordo, não vamos descer do Golã. Ele continuará sendo uma parte soberana do Estado de Israel.”
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Blinken na segunda-feira quase não disse que o governo Biden reconheceria o direito legal de Israel às Colinas de Golan.
“Por uma questão prática, o controle do Golan nessa situação eu acho que continua sendo de real importância para a segurança de Israel”, disse ele à CNN. “As questões jurídicas são outra coisa e, com o tempo, se a situação mudasse na Síria, é algo que observamos, mas não estamos nem perto disso”.
Ele acrescentou que a presença de grupos de milícias apoiados pelo Irã representam uma “ameaça significativa à segurança” para Israel.
O ex-presidente Donald Trump reconheceu a soberania israelense sobre as Colinas de Golan em 2019. Em novembro passado, o antecessor de Blinken, Mike Pompeo, fez uma rara visita lá, onde disse “esta é uma parte de Israel e parte central de Israel”.
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Em junho de 2019, Netanyahu inaugurou uma nova cidade nas Colinas de Golan com o nome do presidente Donald Trump em reconhecimento à sua ação, reconhecendo formalmente a soberania de Israel sobre o planalto estratégico.
“Todos os israelenses ficaram profundamente comovidos quando o presidente Trump tomou sua decisão histórica de reconhecer a soberania de Israel sobre as colinas de Golan”, disse Netanyahu na época.
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post e Breitbart