A vacina COVID-19 da Pfizer provavelmente protege contra a cepa mutante altamente contagiosa que se espalhou pelo Reino Unido, revelou um novo estudo.
Proteção conta nova cepa do Reino Unido
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Os pesquisadores envolvidos no estudo – que foi postado online na terça-feira, mas ainda não foi publicado ou revisado por pares – desenvolveram pseudovírus com o conjunto completo de mutações presentes no B117, a variante do coronavírus detectada na Grã-Bretanha.
Eles então testaram o sangue de 16 pessoas que receberam a vacina e determinaram que a vacina era capaz de neutralizar a variante tão bem quanto a cepa anterior do vírus.
Os pesquisadores determinaram que “esses dados … tornam improvável que a linhagem B.1.1.7 escape” da proteção da vacina.
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A Pfizer revelou na semana passada que um estudo laboratorial semelhante indicava que a vacina era eficaz contra uma mutação chave, chamada N501Y, encontrada em variantes do Reino Unido e da África do Sul, informou o Metro UK.
Os resultados do novo estudo são baseados em uma análise mais extensa.
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No final do mês passado, o Dr. Ugur Sahin, co-fundador e CEO da BioNTech que co-fundou a vacina, disse estar “confiante“ de que ela será eficaz contra a cepa do Reino Unido.
No entanto, ele alertou que a variante pode tornar mais difícil para os países alcançarem “imunidade de rebanho” contra COVID-19, que se acredita envolver a inoculação de 60 a 70 por cento de uma população contra a doença, de acordo com o Wall Street Journal.
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post