O presidente Trump quer selar um acordo nuclear com o presidente russo, Vladimir Putin, antes da eleição de novembro, e altos funcionários de ambos os países têm trabalhado arduamente para cumprir o prazo, de acordo com um relatório.
Os dois líderes discutiram o controle de armas em uma série de telefonemas nos últimos seis meses, enquanto seus enviados negociavam em Viena, informou Axios no domingo.
As negociações ganharam novo ímpeto depois que o conselheiro de segurança nacional Robert O’Brien se reuniu com seu homólogo russo, Nikolai Patrushev, em Genebra em 2 de outubro, levando o enviado de controle de armas de Trump, Marshall Billingslea, a encurtar uma viagem à Ásia para que ele pudesse se reunir com o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, em Helsinque.
O governo Trump agora acredita que tem um acordo de princípio que agrada Putin e Patrushev, relatou Axios, citando uma fonte.
Ainda assim, Rybakov advertiu no sábado que “ainda há enormes diferenças nas abordagens, incluindo os elementos centrais de tal acordo”.
Ele disse que as expectativas de um acordo iminente não são “realistas”.
Negociar um acordo nuclear com a Rússia seria uma grande vitória de política externa para o governo e uma surpresa em outubro para a campanha de Trump.
Mas ambos os lados também estão trabalhando contra o prazo de vencimento de 5 de fevereiro para o New START – o último tratado bilateral que limita os arsenais nucleares de ambos os países.
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Putin quer prorrogá-lo por cinco anos, mas Trump empacou porque deseja que a China seja incluída em qualquer novo acordo.
Rose Gottemoeller, a negociadora-chefe dos Estados Unidos para o New START, acredita que o acordo pode ser fechado “amanhã” porque “os contornos já estão lá” e não requer a precisão de um tratado vinculativo.
“Trump deixou claro que deseja que o acordo seja feito e acho que Putin gostaria muito de assinar um acordo com o presidente Trump”, disse ela a Axios.
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post
