Os alemães que se recusam repetidamente à quarentena após serem expostos ao COVID-19 serão mantidos em centros de detenção – e até mesmo sob guarda policial, de acordo com relatórios.
O mantimento nos centros de detenção
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Autoridades do estado da Saxônia – que está experimentando um dos piores surtos no país europeu – já aprovaram planos para manter os rompedores de quarentena em uma seção cercada de um campo de refugiados, disse o Telegraph.
Outro estado, Brandenburg, também planeja usar uma seção de um campo de refugiados.
Em Schleswig-Holstein, os reincidentes serão mantidos em uma área especial em um centro de detenção juvenil, disse o relatório, citando o jornal alemão Welt.
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O estado de Baden-Württemberg tem dois hospitais com quartos para os criminosos, que serão vigiados pela polícia, disse o relatório.
Os centros têm como objetivo deter apenas aqueles que continuam quebrando o bloqueio mesmo depois de serem multados, disse o relatório.
Os estados receberam poderes para fazê-lo sob a lei de proteção contra doenças, uma lei de emergência que foi aprovada pelo Bundestag alemão em março passado e renovada em novembro, disse o Dr. Christoph Degenhart, especialista em direito administrativo, ao Die Welt.
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Joana Cotar, membro do partido populista Alternativa para a Alemanha, tuitou que os envolvidos nos centros estavam “lendo muito Orwell”.
Na segunda-feira, a Alemanha viu mais de 2 milhões de casos confirmados de coronavírus e quase 47.000 mortes, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post
