O presidente russo, Vladimir Putin, assinou na sexta-feira uma extensão do novo tratado de controle de armas nucleares EUA-Rússia.
Acordo nuclear estendido
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A medida, confirmada pelo Kremlin, era esperada depois que a legislação autorizando a renovação foi aprovada por unanimidade pelo parlamento russo.
Putin assinou o projeto de lei poucos dias depois de falar com o presidente Biden sobre uma série de questões controversas, incluindo a suposta oferta de recompensas da Rússia ao Talibã pela morte de tropas americanas e suposta invasão de sites do governo americano.
O tratado é o único grande acordo de controle de armas entre os EUA e a Rússia. Limita cada país a 1.550 ogivas nucleares implantadas e 700 mísseis nucleares e bombardeiros implantados.
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A prorrogação terá duração de cinco anos e não requer ação do Congresso dos Estados Unidos.
O ex-presidente Donald Trump em 2018 anunciou que retiraria os EUA de um tratado diferente de controle de armas com a Rússia, que restringe o lançamento de mísseis de alcance intermediário na Europa.
Trump sugeriu repetidamente a corretagem de um importante tratado de redução de armas nucleares entre os EUA, Rússia e China, mas o acordo nunca se materializou.
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Os EUA e a Rússia possuem a vasta maioria das armas nucleares do mundo. Arsenais muito menores são mantidos pela China, Reino Unido, França, Índia, Paquistão, Israel e Coréia do Norte.
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post