O Papa Francisco marcou na quarta-feira o Dia Internacional em Memória do Holocausto – o aniversário da libertação do campo de extermínio de Auschwitz – instando as pessoas a manterem vigilância sobre ideologias distorcidas.
Alerta contra o extremismo
“Lembrar é uma expressão de humanidade. Lembrar é um sinal de civilidade. Lembrar é condição para um futuro melhor de paz e fraternidade”, disse Francisco em sua audiência geral, realizada dentro da biblioteca papal em meio a restrições do coronavírus.
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Ele disse que a sociedade não deve baixar a guarda contra os perigos do nacionalismo crescente.
“Lembrar também significa ter cuidado porque essas coisas podem acontecer novamente, a partir de propostas ideológicas que pretendem salvar um povo, mas acabam destruindo um povo e a humanidade”, disse.
“Desconfie de como esse caminho de morte, extermínio e brutalidade começou”, acrescentou ele, referindo-se à ascensão dos nazistas ao poder em uma onda de nacionalismo extremo.
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O pontífice falou três semanas depois que demonstrações de anti-semitismo foram vistas durante os distúrbios no Capitólio dos EUA, onde alguns partidários do ex-presidente Trump usavam roupas com símbolos nazistas.
Um usava uma camiseta com os dizeres “Camp Auschwitz” e outro vestia uma camiseta com a inscrição “6MWE”, um acrônimo de extrema direita que significa “6 milhões não eram suficientes”.
A maioria dos eventos do Dia em Memória do Holocausto foram realizados online este ano devido ao vírus, incluindo a cerimônia no antigo campo de Auschwitz, onde os nazistas mataram 1,1 milhão de pessoas na Polônia ocupada.
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Israel celebra seu dia de lembrança do Holocausto, Yom HaShoah, em abril.
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post
