Os EUA proibiram todos os produtos de algodão e tomate feitos na área da China, onde o governo está detendo mais de um milhão de uigures muçulmanos em horrendas condições de prisão onde são forçados ao trabalho, anunciaram as Alfândegas e Proteção de Fronteiras dos EUA.
A proibição
O CBP emitiu uma Ordem de Retenção de Liberação para os produtos fabricados na região de Xinjiang, na China, com base na informação de que o Partido Comunista Chinês estava usando detidos para “trabalho de prisão” em campos de reeducação.
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“A agência identificou os seguintes indicadores de trabalho forçado no curso de sua investigação: servidão por dívida, restrição de movimento, isolamento, intimidação e ameaças, retenção de salários e condições abusivas de vida e trabalho”, disse ela em um comunicado na quarta-feira.
O pedido direcionará o pessoal da CBP em todos os portos dos EUA para segurar os produtos, incluindo “roupas, tecidos, sementes de tomate, tomate enlatado, molho de tomate e outros produtos feitos com algodão e tomate.”
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O depoimento apontou que as empresas são responsáveis por garantir que os produtos que importam não sejam feitos com trabalho forçado em nenhuma parte da cadeia produtiva.
O presidente chinês, Xi Jinping, disse que os uigures estão apenas sendo detidos para que possam aprender a visão “correta” do governo comunista.
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post