Os pesquisadores acabam de descobrir o que pode ter contribuído para uma doença misteriosa matando chimpanzés em um santuário em Serra Leoa por anos.
A morte dos chimpanzés
A doença intrigante, que causa sintomas gastrointestinais e neurológicos, matou pelo menos 53 chimpanzés no Santuário de Chimpanzés de Tacugama entre 2005 e 2018.
Fique por dentro: Mulher de Oklahoma baleada por hastear a bandeira nazista agora está processando o agressor
Desde então, uma equipe de cientistas identificou um novo tipo de bactéria que eles dizem estar claramente ligada à síndrome fatal, de acordo com um relatório publicado na quarta-feira na revista “Nature Communications”.
O ecologista de doenças Tony Goldberg, coautor do artigo e professor de epidemiologia da Universidade de Wisconsin-Madison, começou a investigar em 2016.
“Não foi sutil”, disse Goldberg à Science. “Os chimpanzés cambaleariam e tropeçariam, vomitariam e teriam diarreia”.
Leia também; Vale e governo de Minas devem assinar acordo nesta quinta-feira (4)
“Às vezes, eles iam para a cama saudáveis e morriam pela manhã.”
A equipe passou vários anos estudando amostras de tecido e DNA dos chimpanzés.
Sua chance veio em 2018, quando a estudante de graduação de Goldberg, Leah Owens, avistou uma bactéria de aparência estranha no tecido cerebral de um dos chimpanzés falecidos, informou a Science.
A bactéria em forma de folha de trevo, agora chamada de Sarcina troglodytae, foi encontrada em amostras de tecido de 13 chimpanzés que morreram, mas não de 14 chimpanzés saudáveis, diz o estudo.
Veja também: Homem tenta embarcar em vôo da Flórida com 10 quilos de detanfetamina
A misteriosa doença não infectou nenhum humano. No entanto, seu parente mais próximo da bactéria é conhecido por causar uma doença gastrointestinal rara em humanos.
Embora a nova bactéria esteja ligada à doença, os pesquisadores ainda não descartaram se outros fatores estão envolvidos.
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post