O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou na segunda-feira que o breakdance se juntará ao programa de eventos de medalhas nos Jogos de Paris de 2024 como parte de seu desejo de tornar o evento global “adequado para o mundo pós-corona”.
Breakdance foi adicionado aos jogos olímpicos
O breakedance vai se juntar ao surfe, skate e escalada, que serão mantidos após a estreia nos adiados Jogos de Tóquio em 2021.
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A decisão de abraçar a cultura jovem veio poucas semanas depois que o presidente da World Athletics, Sebastian Coe, disse que os competidores deveriam ser capazes de “se ajoelhar” em protesto contra o que quiserem no evento de Paris, como relatou o Breitbart News.
A garantia de Coe significa o fim da neutralidade política que o movimento olímpico moderno abraçou desde sua fundação em 1896.
Como parte dessa pressão para mudar a todo custo, o breakdance será chamado de “break” nas Olimpíadas, que é o que foi referido na década de 1970 pelos pioneiros do hip-hop nos Estados Unidos.
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“Vai ser ótimo para quebrar, pois nos dá mais reconhecimento como esporte”, disse o breakdancer britânico Karam Singh à BBC Sport.
“E para as Olimpíadas, vai atrair jovens que talvez não sigam alguns dos esportes tradicionais.”
Também na segunda-feira, o COI anunciou que os Jogos de Paris de 2024 terão 100% de igualdade de gênero em suas cotas de atletas.
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O evento de 2024 terá exatamente 50% de participação masculina e feminina, superando a dos Jogos de Tóquio.
“Com este programa, estamos tornando os Jogos Olímpicos de Paris 2024 adequados para o mundo pós-corona”, disse o presidente do COI, Thomas Bach, em um comunicado na segunda-feira. “Estamos reduzindo ainda mais o custo e a complexidade de sediar os Jogos.”
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“Embora alcancemos a igualdade de gênero já nos próximos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, veremos pela primeira vez na história olímpica a participação exatamente do mesmo número de atletas femininas e atletas masculinos. Também há um forte foco na juventude”.