As autoridades em Oklahoma estão tentando se livrar de um estoque de $ 2 milhões de hidroxicloroquina – a droga contra a malária que já foi elogiada pelo ex-presidente Donald Trump como um tratamento potencial para o coronavírus.
Estoque de 2 milhões de dólares em hidroxicloroquina
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O governador republicano Kevin Stitt ordenou a compra de 1,2 milhão de comprimidos, ou cerca de 100.000 doses, de um atacadista farmacêutico com sede na Califórnia em abril.
Na época, Stitt disse que mesmo que a droga se mostrasse ineficaz contra o COVID-19, ela ainda teria vários outros usos e “esse dinheiro não teria sido desperdiçado em nenhum aspecto”.
No entanto, de acordo com o The Frontier, tanto o gabinete do procurador-geral do estado quanto o departamento de saúde estão tentando devolver a remessa ao fornecedor, a FFF Enterprises, Inc.
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Oklahoma foi um dos 20 estados que compraram hidroxicloroquina para uso potencial contra COVID-19, embora apenas ele e Utah tenham comprado a droga de atacadistas privados.
Na época, Stitt foi criticado pelos democratas pela compra, mas a defendeu dizendo que a droga se mostrava promissora como tratamento no início de março e que ele não queria que seu estado perdesse a chance de adquiri-la.
Em última análise, o medicamento foi desacreditado como uma opção de tratamento para o vírus, inclusive pelo National Institute of Health, que divulgou um relatório em novembro dizendo que os medicamentos “não traziam benefícios clínicos para os pacientes hospitalizados”.
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Não está claro quanto dos US $ 2 milhões o estado poderia recuperar.
A porta-voz de Stitt, Carly Atchison, disse ao The Frontier que: “Cada decisão que o governador toma é com a saúde e a vida dos oklahoma em mente, incluindo a compra de hidroxicloroquina, proteção de EPI e agora distribuição de vacinas o mais rápida e eficiente possível para combater esta crise de COVID.”
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post