Os cientistas da AstraZeneca no Reino Unido cometeram um grande erro durante os testes de sua vacina contra o coronavírus – que levou à descoberta mais importante, disse o pesquisador-chefe da equipe.
O erro que trouxe a descoberta
A equipe que trabalhava com a Universidade de Oxford deveria dar a voluntários duas doses completas da vacina, que se mostrou cerca de 62% eficaz no grupo que recebeu as porções corretas.
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Mas um grupo de voluntários britânicos inicialmente recebeu apenas meia dose por engano – uma porção que testou ser 90% eficaz quando combinada com uma dose completa pelo menos um mês depois.
“Foi assim, em essência, que encontramos” a combinação bem-sucedida, disse Mene Pangalos, chefe da pesquisa e desenvolvimento não oncológico da AstraZeneca, à Reuters.
“Sim, foi um erro.”
O erro na dosagem só foi percebido depois que aquele grupo de voluntários sofreu efeitos colaterais muito mais leves do que as dores de cabeça e fadiga esperadas, disse Pangalos.
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“Então, voltamos e verificamos … e descobrimos que eles haviam recebido a dose da vacina pela metade”, disse ele à agência de notícias.
“A razão pela qual receberam a meia dose é a casualidade”, disse Pangalos sobre o fato que levou ao avanço fundamental.
A AstraZeneca é agora a terceira farmacêutica a relatar resultados encorajadores de vacinas, juntando-se à Pfizer e à Moderna , cujas vacinas testaram até 95% de eficácia nos testes.
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A última opção de vacina é mais fácil de distribuir, no entanto, porque ela só precisa ser refrigerada em vez de congelada como as outras duas.
Também é mais barato, com a AstraZeneca se comprometendo a não lucrar com a vacina durante a pandemia, fechando acordos com governos e organizações internacionais de saúde que colocam seu custo em cerca de US $ 2,50 a dose.
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A vacina da Pfizer custa cerca de US $ 20, enquanto a da Moderna é de US $ 15 a US $ 25, com base em acordos que as empresas fizeram para fornecer suas vacinas ao governo dos EUA.
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post
