O problemático 737 MAX da Boeing retorna aos céus dos EUA

O problemático 737 MAX da Boeing retorna aos céus dos EUA na quarta-feira – 20 meses depois que autoridades federais pararam o jato após dois acidentes que mataram 346 vidas.

O problemático 737 MAX da Boeing retorna aos céus dos EUA
Foto: (reprodução/internet)

O retorno do 737 MAX da Boeing

Membros da mídia tomarão um vôo fretado da American Airlines de Dallas para Tulsa – marcando a primeira vez que alguém além de reguladores e funcionários da indústria voou no jato desde março de 2019.

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Funcionários da Administração Federal de Aviação autorizaram o 737 Max a retomar as viagens comerciais no mês passado, dizendo que a Boeing identificou alterações de software e treinamento necessárias para colocar o jato de volta em serviço.

O presidente Trump aterrou o modelo em março de 2019, depois que um 737 Max caiu logo após a decolagem na Etiópia, matando todas as 157 pessoas a bordo.

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O acidente ocorreu meses depois de um voo da Lion Air ter caído em circunstâncias semelhantes, matando 189 pessoas.

Uma investigação do Congresso divulgada em setembro chamou os acidentes de “o apogeu horrível” de “repetidos e graves fracassos” da Boeing e da FAA.

Com o sinal federal verde, as companhias aéreas de todo o mundo planejam retomar os voos comerciais do jato neste mês. A primeira dessas viagens da American será em 29 de dezembro, de Miami a Nova York.

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A indústria gastou centenas de bilhões de dólares na última atualização do 737.

Mas as famílias das vítimas do acidente estão protestando contra o retorno ao serviço, porque a investigação final sobre o acidente em Addis Abeba ainda não foi publicada

Eles aconselharam os viajantes a evitar andar no modelo.

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“O avião é inerentemente instável e não é confiável sem o seu software”, disse Michael Stumo, cuja filha Samaya Rose Stumo morreu no acidente de 2019.

“Eles não consertaram até agora. O público voador deve evitar o MAX no futuro. Mude o seu voo.”

Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post