Mulher não sabia que estava grávida e dá a luz em ambulância após suspeita de apendicite

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Mulher não sabia que estava grávida e dá à luz em ambulância após suspeita de apendicite
Fonte (reprodução/internet)

Sentir dores estranhas pelo corpo é algo que é normal de acontecer pelo menos uma vez na vida. A questão principal é saber qual é a causa ou a gravidade de tal coisa. Dores na região do tórax e barriga pode chegar a indicar uma inflamação no apêndice ou em algum órgão localizado na área. Muitas vezes sentimos dores que não sabemos a origem e quando vamos pesquisar, acabamos nos “auto diagnosticando” erroneamente. No mundo acontece cada coisa que é difícil de acreditar, inclusive confundir sintomas de apendicite com outros totalmente contrários. Esse foi o caso de uma britânica que sentiu dores e acreditou que era apendicite, mas a caminho do hospital teve uma enorme surpresa. Clique em próximo e descubra mais sobre o caso dessa inglesa.

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Apendicite

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O apêndice é um órgão linfático presente em nosso corpo, que possui uma aparência muito similar a de um dedo de uma luva. A apendicite, é então, a inflamação que acomete esse órgão e, infelizmente, ela é muito comum e atinge milhões de pessoas todo ano. O órgão pode ser encontrado no começo do que conhecemos por intestino grosso. Normalmente, a inflamação costuma acontecer entre os 20 a 30 anos de idade. Seu sintoma é caracterizado pela intensa dor localizada na parte inferior do abdome do lado direito. Ressalta-se, que a apendicite é uma inflamação grave que pode levar um paciente a óbito e deve ser tratada imediatamente devido a sua rápida progressão.

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Dores similares a da apendicite

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Existem muitas dores que podem se assemelhar a causada pela apendicite, por isso é muito importante conseguir o diagnóstico correto. A obstrução intestinal, por exemplo, é ocasionada pela influência de inflamações, tumores ou resquícios produzidos pela flora intestinal. A doença inflamatória intestinal também se assemelha muito a dor ocasionada pela inflamação do apêndice, a inflamação intestinal é conhecida como “doença de Crohn”, ocasiona dor, febre e diarreia. Inflamações pélvicas se dá por uma infecção que atinge a vagina e se espalha útero, trompas e ovários, e deve ser tratada rapidamente por poder atingir o abdômen, esta também apresenta os mesmos sintomas da apendicite. O diagnóstico correto é o primeiro e melhor passo para iniciar o tratamento recomendado.

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Entenda o caso

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Na manhã do dia 15 de agosto de 2020, Chelsea Keenan foi acordada por fortes dores na região do abdômen. Por falta de diagnóstico adequado, a inglesa supôs que as dores eram causadas por uma inflamação no apêndice. A mulher, de 27 anos, teve razões para acreditar na inflamação do seu órgão linfático por sentir dores intensas localizadas a região inferior do tórax. A britânica reside na cidade de Halifax, em West Yorkshire, Inglaterra, ela teve que acionar o sistema de saúde inglês que enviou uma ambulância para atender a paciente de “apendicite”, Chelsea deveria realizar uma operação de emergência antes que o órgão apresentasse algum risco mais grave a saúde da jovem.

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O susto

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A britânica é mãe de quatro crianças e trabalha exclusivamente na criação dessas e na manutenção do seu lar. Então, no dia 15, às 6 horas e 45 minutos da manhã, ela teve que ser levada pelo atendida às pressas, pelo sistema médico inglês. O susto foi ocasionado por intensas dores sentidas na região do tórax, Chelsea achou que era graças a inflamação do seu apêndice e que por isso estaria sujeita a uma cirurgia de emergência. A inglesa teve que ser atendida e encaminhada ao hospital de Halifax sozinha, devido às novas normas de saúde e saneamento regulamentadas desde a deflagração da pandemia de Covid-19, o que tornou a situação cada vez mais difícil e assustadora para a jovem mãe.

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A inesperada surpresa

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Ao ser atendida com terríveis dores nas costas e no tórax, foi imediatamente encaminhada para a unidade de saúde de sua cidade. Já na ambulância, a caminho do hospital de Halifax, descobriu que as dores, na verdade, não estavam relacionadas a uma possível apendicite, ou a outras inflamações que ocasionam dores semelhantes. Na realidade, as dores que Chelsea sentia eram dores de parto, a inglesa chegou a afirmar no início do atendimento que elas se assemelhavam muito às que já havia sentido em seus partos anteriores. Contudo, como a inglesa continuava a menstruar mensalmente e não apresentava nenhum sintoma de gravidez, ela não podia imaginar de que de fato estava esperando seu quarto filho.

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Hora “H”

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Na ambulância, Chelsea começou a sentir seu corpo expelindo a cabeça de seu inesperado filho, e começou a gritar para que os paramédicos retirassem a calça porque seu próprio corpo sentia a necessidade de empurrar a criança para fora. A situação ocorreu durante o turno do companheiro de Chelsea, Ryan Griffiths, um inglês de 26 anos que cumpria seu expediente noturno no centro de reciclagem de Halifax. Chelsea ligou para o rapaz e pediu para que este entrasse em contato com o sistema de saúde para que enviasse uma ambulância até a casa do casal. As crianças permaneciam dormindo quando o pesadelo da inglesa teve início.

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O pequeno Elliot

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A criança nasceu com apenas 35 semanas e apresentava algumas complicações em seu quadro clínico. Os paramédicos não puderam acreditar quando Chelsea gritou para eles que estava em trabalho de parto. A inglesa não apresentava sintomas de gravidez, além de continuar menstruando mensalmente, o que fez com que esta suspeita nunca fosse levantada. Em entrevista ao tabloide inglês, “The Sun”, Chelsea afirmou que sempre se deparava com essas matérias de mães que não faziam ideia de que estavam grávidas até o momento do nascimento de suas crias, ela enfatizou que não acreditava nessas histórias até que de fato ocorreu com ela.

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Complicações no quadro clínico

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O neném inglês, que nasceu prematura e sob circunstâncias atípicas, apresentou complicações em seu quadro clínico. Ao pegar seu bebê no colo pela primeira vez, Chelsea percebeu que por algum motivo, a perna esquerda da criança apresentava algum tipo de malformação e os órgãos internos do bebê ficavam expostos em seu tórax. A ambulância encaminhou mãe e filho para o hospital Calderdale Royal. Lá, Elliot foi colado na UTIN (Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal). O bebê pesava cerca de cinco libras, o que levou os médicos a estimarem que ele tivesse por volta de 35 semanas. A mãe, desesperada, ansiava pelo encontro com seu novo neném, mas tinha a consciência de que este precisava do tratamento adequado para viver com saúde. Os médicos da unidade chegaram a alertar a jovem mãe de que talvez seu bebê não sobrevivesse nas próximas 24h, que se tornaram horas de pânico para a família.

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Momentos de pânico

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O bebê, que nasceu prematuro, realmente apresentava malformação na perna esquerda e no tórax. Os médicos envolveram o corpo da criança com plástico bolha, na busca de manter a preservação dos órgãos da criança que encontravam-se fora do seu corpo. Chelsea viveu momentos de pânica sozinha no hospital esperando respostas sobre o estado de saúde do seu pequeno Elliot. A mãe, de outras três crianças, teve que ligar para o marido e dar a notícia devastadora, de que talvez o quarto filho casal não conseguisse sobreviver. Por fim, o bebê conseguiu sobreviver e foi transferido na manhã seguinte para a “Leeds General Infirmary”, onde aguardou para finalmente receber cuidados especializados para seu caso. Não se sabe o nome exato da situação que Elliot viveu, mas a malformação da parede do seu estômago fez com que seus órgãos ficassem expostos e os ossos de sua perna esquerda não chegaram a ser formados corretamente.

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Atual situação de saúde do bebê inglês

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O bebê Elliot ainda enfrenta muitas dificuldades, seu quadro de saúde foi definido como extrofia da bexiga e extrofia cloacal, ou seja, a criança nasceu com os órgãos expostos e com a bexiga e o intestino em locais trocados. A rara condição atinge cerca de 400.000 bebês em todo o mundo, o casal foi informado que Elliot deveria ser submetido a uma cirurgia e ainda teria que utilizar uma bolsa de colostomia por toda a sua vida, já que durante a sua gestação não ocorreu a formação do reto da criança. A perna esquerda também deveria ser amputada antes que a criança completasse um ano de vida. A criança chegou a voltar para casa, mas graças a uma drástica perda de peso teve que ser novamente internado no hospital de Manchester, onde era alimentado por um tubo. Atualmente, Chelsea vivem em uma acomodação para pais que é anexada ao hospital de Manchester, a família aguarda ansiosamente a recuperação do pequeno lutador e em nenhum momento pensam em desistir de estar ao lado do pequeno Elliot, que segue se recuperando aos poucos, o casal e os três filhos sonham em receber o novo integrante em breve.

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