Os militares dos EUA lançaram uma operação de vacina contra o coronavírus para o pessoal estacionado na Coreia do Sul na terça-feira, enquanto as autoridades de saúde em Seul relataram o maior número de mortes diárias no país desde o início da pandemia.
A vacinação
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As Forças Coreanas dos EUA disseram em um comunicado que começou a administrar as primeiras doses da vacina Moderna a militares, profissionais de saúde civis, socorristas e pessoal de comando em três de suas instalações médicas.
O exército dos EUA tem 28.500 soldados estacionados na Coreia do Sul para proteger os interesses americanos da ameaça da Coreia do Norte.
O comandante da USFK, Robert Abrams, disse que embora a vacinação seja voluntária, ele incentivou fortemente os membros do serviço a tomarem uma injeção.
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“Quero que você tome uma decisão informada para você e sua família com relação à vacina”, disse Abrams, que foi fotografado vestindo uma camiseta com as palavras “#KilltheVirus” enquanto tomava a vacina.
A Coreia do Sul é uma das quatro localidades no exterior a receber a vacina Moderna.
A empresa farmacêutica, junto com a Pfizer, produziu as duas únicas vacinas que receberam autorização de uso emergencial da Food and Drug Administration.
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A Coreia do Sul disse na terça-feira que teve um recorde de 40 mortes por coronavírus – o maior desde o final de janeiro – quando um terceiro surto da doença varreu o país, trazendo 1.046 novos casos.
Existem mais de 58.000 casos na Coreia do Sul e 859 pessoas morreram de COVID-19.
Seul disse que começará a vacinar profissionais de saúde e os mais vulneráveis em fevereiro.
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E o gabinete do presidente sul-coreano Moon Jae-in anunciou que está em negociações com a Moderna para fornecer doses suficientes para inocular 20 milhões de pessoas.
Com esse acordo, a Coréia do Sul terá providenciado cobertura para 56 milhões de pessoas – 4 milhões a mais do que a população do país.
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post