Mercado negro para testes COVID-19 negativos surgiu em todo o mundo
À medida que mais países exigem que os viajantes provem seu status negativo antes de entrar, surgiu o mercado negro com testes alterados, disse um relatório na quarta-feira.
Na França, sete pessoas foram presas na semana passada por supostamente divulgar testes adulterados de coronavírus no Aeroporto Internacional Charles de Gaulle, informou a Associated Press.
Os suspeitos, que não foram identificados, estavam cobrando até US $ 360 pelos testes falsos.
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As autoridades rastrearam o anel depois de encontrar um homem com destino à Etiópia com um teste falso, de acordo com o relatório. Os supostos golpistas podem pegar até cinco anos de prisão se forem condenados.
Na América do Sul, as autoridades brasileiras prenderam quatro turistas que deram testes falsos depois de voar para uma cadeia de ilhas na costa do país que exige que os viajantes apresentem resultados negativos nos testes.
Na Inglaterra, um homem disse a um jornal local que conseguiu viajar para o Paquistão usando o teste COVID-19 negativo de um amigo e mudando seu nome.
“Você pode simplesmente obter o teste negativo e alterar o nome e a data de nascimento para os seus próprios. Você também colocou uma data de teste dentro do prazo exigido”, disse o homem, que não quis se identificar, ao Lancashire Telegraph.
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“Você baixa o e-mail, altera e imprime”, disse.
Ele acrescentou que não mediu esforços porque não conseguiu fazer o teste de que precisava para viajar porque não é um trabalhador essencial.
“As pessoas estão fazendo isso porque você não pode fazer um teste Covid se tiver que viajar para o Paquistão em caso de emergência. É difícil conseguir um, a menos que você seja um funcionário-chave”, disse ele.
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post