Homem encontra corrente enterrada, continua cavando e não acredita no que vê

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Foto: (reprodução/internet)

Muitas pessoas gostam de aproveitar o seu tempo livre para praticar um hobby, ou seja, uma atividade de lazer. Essas atividades podem ser as mais variadas possíveis, desde ler livros, assistir a filmes e séries, ouvir músicas e jogos videogames. Porém, há gosto pra tudo nesse mundo.

Um desses hobbies inusitados é o preferido de Mike Smith: encontrar objetos perdidos com seu detector de metal. Desde os 12 anos, o galês percorre os mais diferentes lugares com o desejo de encontrar um tesouro escondido. O que ele nunca poderia imaginar é que ele estava prestes a descobrir um, e jamais iria adivinhar o que iria encontrar. Clique em Próximo e continue lendo essa história para saber a aventura de Mike!

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Mike Smith, o nosso admirador de metais

Foto: (reprodução/internet)

Mike Smith é o nosso protagonista dessa história, no mínimo, inusitada. Nascido em Pembrokeshire, no País de Gales, desde jovem foi um entusiasta em achar objetos escondidos com seu detector de metal. Por isso, a maior diversão para ele era sair de casa com a esperança de encontrar algo muito precioso por aí.

Em um dia de chuva, no qual muitas pessoas preferem ficar no conforto de suas casas, Mike resolveu sair para se divertir. Enquanto andava com seu detector de metal, começou a ouvir um bipe que ficou cada vez mais alto e frequente. Isso foi o suficiente para acelerar o coração dele. O que será que poderia estar escondido embaixo daquele solo úmido?

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Curioso por nascença

Foto: (reprodução/internet)

Não é apenas o amor por encontrar coisas escondidas que acompanha Mike desde jovem, mas também a sua curiosidade. Ao ouvir os primeiros bipes de seu equipamento, ele já tinha certeza de que só iria ficar tranquilo quando descobrisse o que era. Porém, mesmo assim, ele nunca imaginava encontrar um tesouro tão raro como o que estava lá.

Ele também nunca imaginava ter que envolver as autoridades em uma descoberta sua. Porém, ele não tinha como saber de nada disso. Então, agora que havia descoberto algo,  precisava ir até o final e descobrir o que tinha acionado o detector de maneira tão alarmante.

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Os bipes e a curiosidade só aumentavam cada vez mais

Foto: (reprodução/internet)

Ao ouvir os primeiros sinais sonoros, Mike decidiu percorrer todo o resto do campo com sua máquina, já que, normalmente, os sinais vão diminuindo enquanto a pessoa se afasta do local originar, até deixar de apitar. Porém, isso não aconteceu com Mike e só aumentou ainda mais sua curiosidade.

Isso foi muito estranho, já que quanto mais longe ele ia, mais alto era o som do detector. Disso, ele poderia tirar duas hipóteses: será que a máquina estava com defeito? Será que havia algo realmente muito grande sob os pés de Mike? Isso era um mistério que ele só podia descobrir procurando e investigando mais.

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Agora é a hora da ação

Foto: (reprodução/internet)

Ao fazer a varredura em todo o campo, Mike percebeu que ele tinha apenas duas opções: ou desistir de tudo e ir para casa, ou continuar ali e finalmente descobrir o que estava acontecendo. Curioso como era, ele sabia que não podia fazer nada diferente além de seguir e confiar em seus instintos e começar a procurar logo o enorme tesouro.

Como todo bom fã de tesouros escondidos, ele carregava consigo sua pá, e logo começou a cavar o solo úmido de chuva. Ele foi muito persistente: cavou um enorme buraco de um metro de largura por dois metros de profundidade. Mesmo assim, ele não podia imaginar o que estava prestes a descobrir.

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O momento da primeira e pequena descoberta

Foto: (reprodução/internet)

O local no qual Mike estava já era seu velho conhecido. Ele já estivera lá antes em suas expedições, e já havia desenterrado algumas moedas antigas que não valiam muito. Porém, dessa vez foi diferente, e ele encontrou algo muito diferente de uma moeda ou osso de animal.

Logo no primeiro contato com o objeto desenterrado, ele percebeu seu formato circular, imaginando que fosse mais uma simples moeda. Porém, ao observar melhor e com todo o cuidado, ele percebeu que o objeto estava bem longe de ser algo assim. Desconfiou principalmente por conta da gravura, que o surpreendeu muito.

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Um outro objeto logo desperta seu interesse

Foto: (reprodução/internet)

Em uma olhada rápida, Mike conseguiu descobrir que o objeto não era uma simples moeda. Continuou analisando, virando de um lado pro outro, na tentativa de descobrir o que era. Em um lado desse círculo, ele percebeu uma figura gravada, enquanto no outro, estava escrita algum tipo de mensagem.

Porém, a certeza de que aquilo não era uma moeda veio quando Mike percebeu que havia um anel preso no topo, como se estivesse preso a uma corrente ou clipe em algum momento passado. Ainda assim, ele mal teve tempo de analisar o artefato por muito mais tempo, já que outro objeto ainda semi-enterrado logo chamou sua atenção.

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O momento da segunda e grande descoberta

Foto: (reprodução/internet)

Ao contrário da primeira e pequena descoberta, esse segundo artefato estava completamente preso na terra. Ele até tentou cavar mais o buraco, mas, em vão esforço, ele largou a pá e começou a cavar com suas próprias mãos, na tentativa de conseguir ter mais sucesso.

Apesar de várias tentativas, todas elas fracassaram, já que o objeto estava muito preso na lama. Mesmo com essa aparente derrota, Mike jamais pensou em desistir. Ainda bem que ele não desistiu e seguiu seus instintos! Ele provavelmente teria se arrependido pra sempre se não tivesse sido mais persistente.

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Seu pior inimigo foi a lama

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Por mais que Mike cavasse com suas próprias mãos, ele não conseguia desenterrar o objeto. Isso só atiçou ainda mais a curiosidade dele, já que, a princípio, o artefato não parecia tão pesado. Isso o deixou perplexo, e ele decidiu atacar o velho pedaço de metal enferrujado de outra forma.

Desta vez, Mike se ajoelhou no chão e tentou mover o solo ao redor do seu provável tesouro, já que agitar a terra dessa maneira deveria afrouxar o objetivo e permitir que ele fosse retirado do chão- ao menos hipoteticamente. Porém, nada na vida é assim tão fácil, mas nosso protagonista seguiu firme no seu propósito.

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O artefato não estava sozinho

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Ao se ajoelhar para mexer na terra, Mike começou a perceber que o objeto não estava sozinho, mas sim conectado a alguma outra coisa. O que era, ele ainda não sabia, mas isso foi o suficiente para despertar ainda mais sua curiosidade e vontade de descobrir o que era e resolver logo todo aquele mistério.

Enquanto ele trabalhava, muitas perguntas começaram a encher sua cabeça: o que mais estaria enterrado? Que tipo de objetivo deveria ser assim tão pesado? O que será que ele descobriria no final de tudo aquilo? Mesmo tendo mais perguntas do que respostas, ele seguiu firme no seu objetivo.

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Os elos começam a se juntar

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Como um bom caçador de tesouro, Mike não desistiu e continuou a vasculhar. Ao encontrar o primeiro objeto, encontrou um segundo e logo mais um terceiro. Trabalhando o mesmo tanto que pensava, ele logo pode concluir que os objetos misteriosos e redondos que ele encontrara eram nada mais, nada menos, do que elos!

Ainda assim, toda essa história estava mal contada. Porque essas correntes eram tão grandes? E porque elas estavam todas enterradas? Seu corpo foi atingido por uma série de arrepios quando começou a pensar no que ele poderia estar descobrindo- e pior, no que poderia estar se metendo.

Uma corrente sem fim

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Que ele estava lidando com uma corrente, Mike já sabia. Por isso, continuou cavando até chegar no último elo. Porém, longe de trazer respostas, isso só trouxe mais dúvidas: por que a corrente não estava solta? No que ela poderia estar ligada?

Mike trabalhou tão concentrando em sua escavação que nem viu o tempo passar. Quando menos percebeu, o sol já começava a se pôr, e ele achou por bem guardar todo o seu material, já que ficar lá sozinho a noite poderia ser perigoso. O que quer que estivesse enterrado, ficaria para amanhã- e é lógico que era quase impossível sumir de lá.

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A busca por alguma referência comum

Foto: (reprodução/internet)

Enquanto Mike aproveitava seu merecido descansou, começou a pensar em coisas que poderiam finalmente ajudá-lo a chegar numa solução. Recentemente ele havia lido sobre cemitérios antigos em Pembrokeshire, sua cidade natal. Ao contrário de reconfortá-lo, isso só o deixou mais aflito.

E se o que ele estivesse descoberto fosse algo terrível? Por que uma corrente tão grande teria sido enterrada justo ali? Será que ele havia descoberto alguma das antigas câmaras funerárias? Por mais assustado que ele estivesse, mal podia esperar para voltar ao terreno e finalmente descobrir mais sobre o mistério no qual estava envolvido.

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Novo dia, nova descoberta

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Logo ao raiar do dia, Mike já estava pronto para partir em sua aventura e ir direto para o local no qual havia descoberto seus misteriosos artefatos. Aquela corrente não saiu de sua cabeça a noite inteira, e ele precisava descobrir logo a que ela estava presa e porque era tão pesada.

Mike com certeza não podia jamais imaginar que a sua descoberta se manteria desconhecida por tão pouco tempo. Logo as autoridades apareceriam no local da escavação para descobrir o que Mike havia descoberto. Era apenas uma questão de tempo!

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Uma nova surpresa

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Ao chegar no local, Mike felizmente o encontrou da mesma maneira que o havia deixado na noite anterior. Por isso, pode concluir rapidamente que ninguém bisbilhotou o local e, tranquilamente, iniciou os trabalhos e começou a cavar mais uma vez.

Quanto mais elos e correntes Mike encontrava, mais a situação se tornava bizarra. Não demorou muito para ele logo perceber que havia um enorme buraco embaixo da corrente. Na tentativa de ajudar na alavancagem do objeto, ele enfiou a pá no buraco. Isso porém foi um grande erro: ele jamais poderia imaginar que o chão fosse se abrir sob os seus pés.

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A sete palmos do chão

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Quando o solo cedeu, Mike caiu direto no chão, alguns metros abaixo da superfície. Apesar do susto, ele estava bem, sem nenhum ferimento, e ainda estava com sua mochila. Felizmente, essa mochila trazia alguns itens de primeira necessidade, como uma lanterna.

Ao pegar rapidamente a lanterna, ele conseguiu perceber que o buraco não era apenas isso, mas sim um tipo de câmara. Quando começou a analisar detalhadamente o chão, as paredes e o teto, o medo começou a ser uma companhia cada vez mais presente. O que será que ele havia descoberto sem querer embaixo do terreno da fazenda?

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Marcas estranhas

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Com sua lanterna, Mike conseguiu observar melhor o ambiente à sua volta, e nas paredes das cavernas, percebeu arranhões espalhados por toda a superfície. Algumas dessas marcas pareciam bastante familiares, como se ele já tivesse visto aquilo em algum outro lugar antes.

Ele chegou mais perto das paredes e percebeu o relevo nos arranhões mais vívidos. Foi nesse momento que percebeu que eles estavam distribuídos nos formatos de vários “V” duplicados lado a lado, um padrão que se repetia inúmeras vezes e por todas as paredes.

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Uma pista leva a outra

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Mike começou a ficar assustado ao perceber que essas gravuras estavam espalhadas por toda a caverna e, pior ainda: pareciam ter sido feitas por alguém que estava com as mãos trêmulas. Duvido você estar no lugar dele e não se assustar”

Ao invés de achar mais respostas, Mike só tinha cada vez mais perguntas, e não fazia ideia do que havia encontrado. Apesar do medo e das dúvidas, ele decidiu seguir na sua busca e ir até onde as marcações o levassem. Logo, foi direcionado a mais um porão no chão. Antes de entrar, percebeu algo endurecido na lama logo ao lado da entrada.

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As autoridades precisavam saber disso

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Ao limpar a lama que sujava sua nova descoberta, Mike não conseguiu disfarçar o choque que o atingiu ao perceber o que era. Aquele objeto duro e marrom se camuflava muito bem na lama e, ele não queria acreditar no que os seus olhos viam. Tudo era surreal demais para algo que havia começado com uma simples corrente!

Por causa de sua vasta experiência em encontrar tesouros escondidos, Mike sabia o que fazer ao encontrar esse tipo de coisa. Por isso, não teve outra escolha, nem demorou muito, para ligar para as autoridades competentes e dizer o que havia encontrado. Era preciso informar alguém sobre o que estava acontecendo ali!

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Mirou no tesouro escondido, acertou nos restos mortais

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O que começou como uma despretensiosa busca por objetos escondidos, se tornou um caso de polícia. Ao invés de achar uma simples corrente, Mike acabara de encontrar restos mortais, e começou a pensar nas inúmeras razões pela qual alguém seria enterrado em uma fazenda. Mas isso só o deixou mais assustado do que ele já estava, já que cada teoria era mais aterrorizante que a outra.

Mike ficou tão focado em descobrir o que estava acontecendo, imerso em seus pensamentos, que só algum tempo depois percebeu que ainda estava segurando em suas próprias mãos um molar humano. Foi aí que ele percebeu que a situação era realmente muito grave.

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Desacreditado pelas autoridades

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Mike estava desesperado e muito preocupado, e ligou para alguém procurando ajuda. A situação dele era bem preocupante: além de estar sozinho em um buraco escuro, sem ter como sair, ele ainda estava tropeçando em dentaduras humanas. Rapidamente, ele jogou tudo no chão e procurou seu celular.

Felizmente, o local no qual ele estava tinha sinal e ele conseguiu ligar para o Museu Nacional do País de Gales. Porém, ele não esperava que os funcionários tivessem a reação que tiveram: eles riram dele, sem acreditar em uma única palavra do que Mike dizia sobre sua assustadora descoberta.

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Um pequeno detalhe fez toda a diferença

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Logo no primeiro momento, a descoberta de Mike parecia irrelevante e irreal, por isso os funcionários não acreditaram nele. Como ele próprio declarou em uma entrevista: “O que os arqueólogos disseram na época era que, por nunca ter tido uma descoberta aqui antes, eles não acreditavam.”

Porém, Mike disse ter encontrado, logo no início, apenas uma corrente antiga e símbolos estranhos em uma caverna. Ao dizer que havia descoberto também restos humanos, os funcionários pararam de rir e começaram a levar a sério o que Mike contava. Um pequeno “detalhe” que fez toda a diferença para a credibilidade do relato do homem.

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Ele conseguiu a atenção das autoridades

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Após conseguir a atenção dos funcionários do museu, Mike enviou sua localização para eles e esperou que a equipe chegasse ao local. Quando os oficiais e os arqueólogos chegaram na fazendo, ficaram completamente surpresos com o que viram. Como relembra Mike: “O olhar em seus rostos quando viram isso dizia tudo”.

Mike estava bem feliz ao ser reconhecido pela sua importância descoberta, mas também ficou muito aliviado ao ser resgatado do buraco em que estava. Após ele estar em segurança, os profissionais começaram a escavar junto com Mike, para descobrir afinal o que era o grande mistério que ele havia descoberto.

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Uma descoberta impressionante

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Toda essa aventura de Mike, desde a descoberta das correntes até os fósseis humanos, começou em fevereiro. Foi apenas quatro meses depois, em junho, que os artefatos começaram a ser removidos. Graças ao planejamento estratégico e materiais adequados dos arqueólogos, eles conseguiram descobrir duas rodas de carruagem que estavam enferrujadas.

Mike, no início de sua saga, era apenas um caçador de tesouros, como tantos outros, e agora ele via seu sonho sendo realizado! Do que parecia ser apenas a descoberta de uma simples e inútil moeda, surgiu uma enorme e interessante realização! Com certeza ele jamais imaginava que isso pudesse acontecer com alguém como ele.

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A descoberta finalmente é nomeada

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Tudo isso começou com a curiosidade e o instinto de Mike a cavar mais e mais o solo, a fim de descobrir o porquê de seu detector de metais apitar tanto. Ao encontrar a corrente enferrujada, ele jamais imaginou que saberia para o que ela servia. Porém, com a ajuda dos profissionais do museu, ele conseguiu encontrar uma peça de junção de arreios de cavalos celta.

Mike conta que, logo no início, seus amigos não levaram a sério suas descobertas, mas logo provou que eles estavam errados. Ele completa: “Quando encontrei, meus amigos disseram que eu nunca superaria aquela descoberta, mas no dia seguinte voltei e encontrei o resto”.

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Os símbolos finalmente são explicados

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Apesar da descoberta inicial ter sido explicada, ainda faltava descobrir o que eram os símbolos estranhos na caverna. Rachel Hall, da equipe do Museu Nacional do País de Gales, explica que o “VV” era um símbolo feito para evitar que as bruxas entrassem naquele local. As marcas que Mike encontrou eram chamadas de “Marian”, e acredita-se que sejam as iniciais da Virgem Maria.

Porém, mesmo assim, as marcas eram diferentes da já catalogadas pelos arqueólogos. Isso porque elas foram arranhadas muitas e muitas vezes na parede, espalhadas por todo lugar. Algo de muito estranho devia ter acontecido em Pembrokeshire para justificar isso.

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Um outro mistério ronda as marcações

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Alison Fearn, especialista em marcas de proteção da Universidade de Leicester, também relata que essas marcações foram feitas entre os séculos 14 a 18 para barrar também a presença de demônios na terra. Naquela época, é bem possível que os habitantes da cidade achassem que aquela câmara, descoberta por Mike, fosse uma espécie de entrada para o inferno.

Alison complementa dizendo que “As letras e os símbolos eram cristãos, mas não deveriam ser vistos nesse contexto”. Com isso, fica claro que algo mais de misterioso rondava aquelas marcações de “VV” da câmara. E a especialista conseguiu encontrar mais detalhes nas marcas.

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Surge uma nova explicação

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Ainda que as marcas estivessem de acordo com as já conhecidas proteções contra demônios e outros espíritos malignos, havia outra teoria que explicasse isso. Por relatos históricos, a então vila de Pembrokeshire passava por uma severa epidemia de doenças, fome e pobreza, coisas que as pessoas da época atribuíam às forças do mal.

Um professor de Língua e Literatura do Novo Testamento, John Charlesworth, segue explicando que paisagens naturais eram considerados locais assustados para a população da época. Por isso, a localização da vila, junto com aquele funda caverna, colocava medo na população, em especial, no tocante ao desconhecido. Um verdadeiro mistério!

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De volta à carruagem

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Apesar de concordarem que as pessoas daquela época da cidade de Pembrokeshire acreditassem que cavernas eram o lar de demônios, havia mais a se descobrir. Por causa da carruagem encontrada, Mike começou a desconfiar que uma rainha ou um importante chefe estivessem enterrados ali. Ele desconfiou disse por havia lido muito sobre enterros de carruagens.

Pelos estudos e análises dos arqueólogos envolvidos no caso, acredita-se que a carruagem descoberta por Mike tenha mais de 2500 anos. Além disso, descobriram que os restos mortais encontrados no local não eram de humanos. Havia muito a descobrir sobre esse mistério que se tornava cada vez mais complexo.

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Mistério também no modo como a carruagem foi enterrada

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Como dito, os restos mortais encontrados não eram humanos, mas sim de animais. O dente que Mike havia segurado era de um dos cavalos que estava enterrado ao lado da carruagem e da rainha ou chefe. Os arquológos disseram que isso era comum, já que, na Idade de Ferro, os oficiais de alta patente eram enterrados junto com suas armas, cavalos e carruagens.

Mike também pôde contribuir muito, graças Às suas pesquisas e leituras. Por causa disso, achou estranho o modo como as rodas foram enterradas, na posição vertical. Isso porque, em um enterro típico, as rodas eram estendidas na horizontal.

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Uma verdadeira viagem no tempo

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Após pensar junto com a equipe de arqueólogos do museu, Mike acredita que a razão para a carruagem ter sido enterrada na vertical ao invés da horizontal era que a pessoa tivesse sido enterrada dentro da carruagem, ao invés do lado, como era de praxe. Porém, por causa da decomposição, não havia sobrado mais nenhum resquício humano dentro do local.

Essa foi uma verdadeira viagem no tempo e uma aula de história muito rica e prática! Mike ficou incrédulo ao pensar que tudo isso se deu graças à sua curiosidade em descobrir o porquê o detector de metal apitava tanto, em um simples e desinteressado passeio.

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As descobertas não param por aí

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Após terem removido todos os artefatos que conseguiam e ter isolado a área do público, os funcionários do museu trouxeram grandes máquinas para continuar com o serviço. E essas máquinas realmente eram grandes, como vemos nos filmes e programas. Todo o cenário realmente parecia uma superprodução de Hollywood.

Se você já ficou empolgado com tudo o que Mike já descobriu, continue lendo o texto para se encantar ainda mais! Se um simples detector de metal conseguiu descobrir artefatos interessantíssimos, imagine o que máquinas ainda maiores e mais modernas não são capazes de achar, ainda que os objetos estejam enterrados muito mais fundo!

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Ainda havia muito a ser descoberto

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Os arqueólogos responsáveis não perderam tempo, e logo começaram a escavar e pesquisar mais. Depois de examinarem cuidadosamente a terra, eles descobriram que o local podia ser descrito como um anel de vala. Isso era um círculo de doze metros de diâmetro que cercava o local. Mais empolgante ainda: eles encontraram mais de um anel de vala!

Além do primeiro enterro encontrado por Mike, os pesquisadores encontraram outros dois, também localizados dentro da área dos anéis. Por causa disso, os arqueólogos chegaram a conclusão de que Mike havia descoberto um assentamento celta que ficou por milhares de anos escondido de todos.

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Mike com certeza ficou orgulhoso

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Mike era apenas um caçador de tesouros amador e, mesmo que sonhasse muito em descobrir grandes e raros artefatos, nunca poderia imaginar que isso se tornaria verdade. Além dos cemitérios, ele conseguiu encontrar também outros 34 itens diversos, como broches, brocas de bronze e cabos de ferramenta, além dos vários outros.

Mike ainda demorou muito tempo a acreditar no que estava acontecendo em sua vida. Ele mesmo disse que “Obviamente, li os achados de outras pessoas. Eu os assisti na televisão e sempre pensei: não me importaria de descobrir isso, ainda é surreal e muda a vida”. E pensar que tudo começou em uma noite chuvosa com um simples detector de metal!

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Uma descoberta muito importante

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O caso foi tão sério e relevante que até o principal curador de arqueologia pré-histórica do Museu Nacional do País de Gales, Adam Gwilt, precisou se envolver nas pesquisas. Como ele mesmo conta, as descobertas foram “testemunhas de alguns grandes eventos históricos da época, quando as pessoas da Idade do Ferro defendiam seus modos de vida e identidade da expansão do Império Romano”.

Ainda não se sabe a extensão exata desse sítio arqueológico, mas com certeza o projeto precisará de muito financiamento. Exatamente por isso, Adam e sua equipe têm corrido atrás de vários parceiros para conseguir realizar uma investigação completa dos artefatos.

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Uma boa recompensa para Mike

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As descobertas de Mike com seu detector de metal tem um valor inestimável, não apenas financeiro, mas principalmente histórico. Por isso, ele espera receber um pagamento de pelo menos seis ou sete dígitos. Mesmo que tenha que dividir uma parte desse valor com os proprietários das terras, isso já uma ótima recompensa conseguido com um hobby.

Antenado nesses assuntos, Mike explica que “é a maior descoberta de detecção de metal de todos os tempos, já que nunca houve uma carruagem descoberta por um detetive de metal. Houve coisas encontradas, mas nunca nada parecido com isso.” Ele com certeza merece todo a recompensa e reconhecimento que receber!

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