Hackers russos acusados ​​de intromissão nas eleições de 2016 estão atacando democratas novamente

Hackers ligados à inteligência militar russa que foram acusados ​​de interferir na eleição presidencial dos EUA de 2016 têm como alvo democratas na Califórnia e Indiana, bem como grupos de reflexão em Washington e Nova York, foi relatado.

hacker russo
Foto: (reprodução/internet)

O grupo hacker conhecido como Fancy Bear tinha como alvo as contas de e-mail dos partidos democratas nos dois estados

O grupo tinha como alvo as contas de e-mail dos partidos democratas, como o Center for American Progress, o Council on Foreign Relations e o Carnegie Endowment for International Peace com sede em Washington, informou a Reuters, citando pessoas com conhecimento da a matéria. 

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A embaixada russa em Washington negou as acusações

Uma acusação feita pelo Departamento de Justiça em 2018 vinculou o Fancy Bear à invasão de contas de e-mail da equipe da candidata democrata à presidência, Hillary Clinton.

A agência informou que muitas das tentativas de invasão foram sinalizadas internamente pela Microsoft durante o verão e ainda não havia evidências de violação de qualquer um dos alvos. A Newsweek entrou em contato com a Microsoft para comentar.

O Partido Democrata de Indiana disse em um comunicado que “não estava ciente de quaisquer intrusões bem-sucedidas”, enquanto o presidente do Presidente do Partido Democrata da Califórnia, Rusty Hicks, reconheceu que foi o alvo, mas disse que “o esforço da entidade estrangeira não teve êxito”.

A embaixada russa em Washington DC descreveu o relatório como “notícia falsa”, afirmando em um comunicado: “Reafirmamos que nosso país respeita todos os processos que ocorrem nos Estados Unidos da América”, acrescentando, “não interferimos em seus assuntos internos.”

Tudo isso são notícias falsas“, disse, a Rússia não conduz operações ofensivas no domínio cibernético.”

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No mês passado, a Microsoft revelou que a Fancy Bear tentou hackear mais de 200 organizações, muitas das quais estavam ligadas à eleição.

A Microsoft conseguiu vincular a campanha de espionagem cibernética deste ano aos hackers russos por meio de um aparente erro de programação que permitiu à empresa identificar um padrão de ataque hacker exclusivo do Fancy Bear.

A Microsoft disse que atacantes também ligados à China e ao Irã estão tentando espionar aqueles ligados ao presidente Donald Trump e ao desafiante democrata Joe Biden.

Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: Newsweek