Criança de 12 anos pode processar a TikTok por supostamente usar dados de crianças para lucro

Uma menina de 12 anos diz que o tempo de TikTok acabou quando se trata de usar as informações pessoais de crianças para obter lucro.

Criança de 12 anos pode processar a TikTok por supostamente usar dados de crianças para lucro
Foto: (reprodução/internet)

A acusação

A criança londrina acaba de ganhar o direito na Inglaterra de processar anonimamente a plataforma de rede social, que é muito popular entre os mais jovens, permitindo que eles postem vídeos curtos, tipicamente de dança.

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A plataforma tem coletado ilegalmente dados pessoais de crianças “a fim de obter receita de publicidade de clientes corporativos”, disseram os advogados do suposto autor em uma audiência na quarta-feira, de acordo com a Sky News.

“Os dados pessoais em questão são usados ​​em um algoritmo que analisa as preferências do usuário a fim de adaptar o conteúdo apresentado a eles para capturar e manter sua atenção”, disse o advogado da garota não identificada, Charles Ciumei, em documentos judiciais.

“Isso, por sua vez, incentiva o uso do aplicativo e, embora esteja declarado nos termos de serviço do aplicativo que ele não deve ser usado por menores de 13 anos, é claro que um grande número de usuários tem menos de 13 anos.”

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A Suprema Corte que estava ouvindo o pedido de anonimato da garota ficou do lado dela, abrindo caminho para uma ação judicial contra TikTok.

O caso da menina está sendo apoiado pela Comissária das Crianças da Inglaterra, Anne Longfield, informou a BBC.

O TikTok está argumentando que já possui “políticas robustas” em vigor para proteger as crianças e observa que não permite que menores de 13 anos ingressem – embora crianças pequenas tenham encontrado maneiras de contornar as regras.

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“Privacidade e segurança são as principais prioridades da TikTok, e temos políticas, processos e tecnologias robustas em vigor para proteger todos os usuários, e os usuários mais jovens em particular”, disse a empresa em um comunicado à BBC.

“Como este requerimento [legal] foi feito sem aviso prévio, primeiro tomamos conhecimento do requerimento e da decisão do Tribunal Superior [quarta-feira] e estamos atualmente considerando suas implicações”.

Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post