O número de casos confirmados de COVID-19 em todo o mundo ultrapassou 40 milhões na manhã de segunda-feira, de acordo com os dados mais recentes – embora se acredite que muito mais pessoas tenham sido infectadas.
A Universidade Johns Hopkins, que reúne relatórios COVID-19 de todo o mundo, registrou 40.076.184 casos confirmados do vírus.
No entanto, acredita-se que o número real em todo o mundo seja muito maior, já que os testes variam, muitos são assintomáticos e alguns governos ocultam o número real de casos.
Globalmente, mais de 1,1 milhão de mortes por vírus confirmadas foram relatadas – embora os especialistas também acreditem que esse número seja subestimado.
Os Estados Unidos, Índia e Brasil estão relatando de longe o maior número de casos de coronavírus: com 8,1 milhões, 7,5 milhões e 5,2 milhões, respectivamente.
Mas o recente aumento global é impulsionado por um aumento na Europa – que viu mais de 240.000 mortes confirmadas de COVID-19.
Grã-Bretanha, França, Rússia e Espanha respondem por cerca de metade de todos os novos casos de COVID-19 na região, e países como a Bélgica e a República Tcheca estão lutando contra surtos mais intensos do que no início deste ano.
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A Europa também registrou na semana passada um recorde semanal de quase 700.000 novos casos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde – que disse que a região foi responsável por cerca de um terço dos casos globais.
A Organização Mundial da Saúde alertou que as unidades de terapia intensiva em várias cidades europeias podem ficar sobrecarregadas se os governos e cidadãos não aderirem às medidas de mitigação.
A Itália e a Suíça iniciaram novos requisitos para o uso de máscaras, escolas foram fechadas na Irlanda do Norte e na República Tcheca e restaurantes e bares foram fechados na Bélgica e na França.
A França implementou um toque de recolher às 21h e bloqueios limitados estão em vigor em partes do Reino Unido.
Uma estimativa anterior da OMS calculava que cerca de 1 em cada 10 da população mundial – cerca de 780 milhões de pessoas no total – contraiu COVID-19. Isso é quase 20 vezes o número oficial de casos relatados atualmente.
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post
