Um voluntário brasileiro no ensaio da vacina AstraZeneca COVID-19 morreu, anunciaram as autoridades de saúde na quarta-feira.
Anvisa informou que foi avisada segunda-feira do falecimento do participante e recebeu dados da investigação
A Universidade Federal de São Paulo, que está ajudando a coordenar os ensaios clínicos de fase 3 no país, também confirmou a morte.
O paciente não foi identificado, mas a mídia local disse que ele era um médico de 28 anos no Rio de Janeiro que esteve na linha de frente da pandemia COVID-19, informou o canal brasileiro O Globo.
O veículo relatou que o voluntário recebeu um placebo e não a vacina experimental, citando fontes não identificadas.
A AstraZeneca se recusou a comentar o caso, citando sigilo médico.
Mas a gigante das drogas confirmou os planos de continuar os testes e disse que “todos os processos de revisão necessários foram seguidos”.
“Todos os eventos médicos significativos são avaliados cuidadosamente pelos investigadores do estudo, um comitê de monitoramento de segurança independente e as autoridades regulatórias”, disse a empresa.
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“Essas avaliações não levaram a quaisquer preocupações sobre a continuação do estudo em andamento.”
A Universidade de Oxford, que está desenvolvendo a vacina com a AstraZeneca, também confirmou “não houve preocupação com a segurança do ensaio clínico” após analisar o caso no Brasil.
“A revisão independente, além do regulador brasileiro, recomendou que o julgamento deveria continuar”, o porta-voz de Oxford, Alexander Buxton, disse à CNBC .
O estudo enfrentou um revés em setembro, quando um dos participantes no Reino Unido sofreu uma reação adversa, levando a empresa a interromper temporariamente os testes.
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fontes: New York Post