O bisneto do ditador fascista italiano Benito Mussolini ingressou oficialmente no time de futebol sub-19 do clube esportivo profissional italiano SS Lazio, de acordo com reportagens.
Bisneto de Mussolini entra para o futebol profissional
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Romano Floriani Mussolini, o filho de 18 anos da política italiana Alessandra Mussolini que serviu como membro do Parlamento Europeu, joga na posição de lateral direito do time de juniores, informou o The Guardian.
Apesar de ter o sobrenome Mussolini, Romano não tem interesse por política.
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“Não tenho nada a comentar”, disse sua mãe à agência de notícias italiana Adnkronos, de acordo com o The Guardian. “É algo de que prefiro ficar de fora. Meu filho não quer interferir em sua vida privada ou em suas escolhas”.
O adolescente está atualmente concluindo seu último ano na Escola Internacional Britânica de St. George em Roma.
O jornal romano Il Messaggero sugeriu que o sobrenome “pesado” de Romano pode ser problemático para o clube de futebol, que há muito foi estereotipado como de direita, de acordo com a revista Wanted in Rome .
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Ao noticiar as notícias, o diário italiano il Fatto Quotidiano escreveu: “Para SS Lazio, o nome Mussolini é um fardo pesado para carregar”, de acordo com o The Guardian.
“A seção norte do Estádio Olímpico de Roma (conhecida como curva nord, a área tradicionalmente ocupada pelos torcedores da SS Lazio), com suas saudações fascistas e gritos racistas, não perde tempo para afirmar seu caráter fascista. É apenas uma questão de tempo até que alguém comece a exaltar o Duce”, escreveu o jornal.
Mauro Bianchessi, o gerente da equipe juvenil da SS Lazio, disse à mídia local que Romano é um “menino humilde”.
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“Ele é um menino humilde que nunca reclamou, nem mesmo quando ficou dois anos sem jogar”, disse Bianchessi, relatou o The Guardian. “Eu gosto dele. Ele ainda não é um jogador experiente, mas parece promissor. O sobrenome pesado? Nunca falei com os pais dele, e a única coisa que importa é se um jogador merece jogar. Nada mais.”
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post