O novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assim que eleito declarou apoio ao incentivo de pacotes de estímulos com o intuito de conseguir ‘alívio’ na economia diretamente afetada pela pandemia.
No entanto, cauteloso sobre a situação, o presidente só acredita na retomada econômica norte-americana quando o cenário estiver estabilizado ao máximo no que tange aos trabalhadores e empresas, e só a partir dessa melhora seria possível pôr em prática ativa o plano econômico de recuperação.

Na última sexta-feira (22), Biden firmou novos decretos que pedem apoio do Congresso para aprovação do pacote de estímulos, avaliando na soma de U$$ 1,9 trilhão, tendo como real meta o auxílio da população durante a crise do coronavírus.
“Ações ousadas” são necessárias diante da crise
Joe Biden, 46° presidente dos EUA, reforçou nesta segunda-feira aprovação imediata aos Congressistas em relação ao pacote de estímulos de 1,9 trilhão como medida de enfrentamento contra a crise sanitária e econômica decorrente da pandemia do coronavírus.
O pacote é visto pelo líder como eficaz para que a nação continue evoluindo nas medidas de recuperação econômica. Durante reunião com a imprensa para tratar do tema economia, Biden relatou haver consenso entre empresários e sindicatos acerca dos rumos a seguir com esse objetivo.
Na Casa Branca, o democrata além do apelo chegou a reiterar que somente com ‘medidas ousadas e decisivas’ seria possível elevar o patamar econômico do país, fazendo referência ao pacote de estímulos.
Novos decretos ampliam auxílios na pandemia
Enquanto realizava o pronunciamento de incentivo à aprovação do pacote, sobretudo dirigido aos republicanos, o presidente assinou decretos que pretendem ampliar ajuda financeira à população norte-americana mais vulnerável durante essa pandemia.
Entre os benefícios ocorrerá a expansão do benefício de assistência alimentícia do governo federal, além de medidas que orientem trabalhadores específicos que estão recusando trabalhos insalubres e perigosos, para que saibam como buscar e receber o seguro-desemprego.
“Temos as ferramentas para resolver isso, para controlar esse vírus e colocar nossa economia no caminho da recuperação. Vamos usá-las”, Biden, em fala que reforça a necessidade de apoio dos Congressistas.
Valor insuficiente para cobrir despesas de muitas famílias
Em uma coletiva de imprensa no mesmo dia, Joe Biden disse que os U$$ 600 que já estavam sendo enviados às famílias, como medida de proteção social na pandemia, referente ao valor de U$$ 900 bilhões não seria suficiente para que de fato essas pessoas tenham suas necessidades satisfeitas enquanto durar a crise.
Como solução, o pacote de incentivo econômico prevê a liberação da nova rodada de cheques no valor de U$$ 1,4 mil. Esse dinheiro, no entendimento do líder, deverá ser uma forma de evitar com que as famílias tenham que escolher entre uma coisa e outra, logo entre comer e pagar as contas.
Sobre o pacote de estímulos, Biden já anunciou que já tem marcada uma reunião com democratas e republicanos para debater o aval.
O Brasil se beneficiará dessa aprovação de incentivo à economia?
Muitos economistas vivem as expectativas da entrada do pacote de estímulos no mercado, sendo o maior desde o Plano Marshall utilizado na recuperação dos países pós Segunda Guerra. Segundo análise de Carlo Barbieri, economista, a influência do pacote no Brasil é incerta, uma vez que depende da gestão do governo federal diante da crise econômica brasileira.
References
pacote de incentivo econômico – O resgate de Biden – ISTOÉ DINHEIRO