Segundo uma pesquisa sobre bancos digitais, realizada por uma empresa de consultoria, com mais de mil brasileiros, 59% das pessoas têm conta em bancos digitais. Entre os usuários de bancos tradicionais, 54% manifestaram interesse de ter uma conta em um banco digital. O que pode estar influenciando os correntistas tanto assim para a abertura de contas nessas fintechs?
Praticamente todos os bancos digitais possuem taxas severamente competitivas, quando comparadas com os bancos convencionais. A publicidade, normalmente, é de zero anuidade, transferências TED também gratuitas e uma infinidade de programas de fidelidade e de cashback.
Como os bancos tradicionais têm reagido?
Quase a metade de todos os bancos nacionais passaram a criar estratégias, também online, como resposta ao sucesso dos bancos digitais. Daí surgiram os aplicativos e cartões com anuidade gratuita, como o Santander Free, o Credicard (do Itaú) e o Next — criação do Bradesco. Embora já concorrem com as fintechs 100% digitais, muitas pessoas têm aderido a essas versões digitais. Especialmente pela segurança desses bancos, que estão há mais tempo no mercado.
Por outro lado, ao passo que a demanda pelos bancos digitais vai crescendo. Dessa forma, a conquista pelos clientes vai se tornando dificultosa frente à concorrência. A interface, o atendimento 24 h e as tarifas baixas já não são mais diferenciais. Aliás, uma das dificuldades das fintechs hoje é produzir um modelo de negócio realmente sustentável e ter outras fontes de renda mais expressivas.
Competidores mais recentes dos bancos digitais
Praticamente todo mundo sabe que o Nubank foi o pioneiro no ramo das fintechs. Ou seja, outros que apareceram imediatamente depois se tornaram igualmente populares. Entretanto, existem ainda vários bancos igualmente bons que ainda não ganharam notoriedade. Você sabia que existe até um banco digital alemão buscando mercado aqui no Brasil? Dessa maneira, selecionamos alguns bancos digitais que são novidades no mercado, aproveite!
C6 Bank
Essa instituição foi criada em 2018 e passou a funcionar esse ano, depois de obter licença do Banco Central (BC). Ela não tem nenhuma agência física e para ser um cliente é fácil. Basta baixar o app (para Android ou iOS), criar uma conta via chatbot e solicitar o cartão de crédito e/ou débito. O C6 Kick é um dos seus diferenciais, no qual para fazer transferências basta informar o nome e o celular do beneficiário. O C6 Bank também tem a vantagem de um CDB de 118%.
BS2
É uma empresa fundada em 2017, mas atuava desde 1992 como “Banco Bonsucesso” antes dessa reestruturação. Tem sede em Belo Horizonte, porém, atende a outros estados normalmente como todo banco digital. decerto, para abrir uma conta é só baixar o app e enviar os documentos. Ademais, a BS2 oferece opção de conta para Pessoa Jurídica, serviços
de câmbio, crédito consignado, entre outros. Contudo, sua maior desvantagem é não ter lançado ainda o cartão de crédito.
N26
Por fim, o N26 Bank é a primeira fintech europeia, com atuação também nos Estados Unidos. Fundada em 2013, terá a sua sede em São Paulo muito em breve. Ela é mais voltada para os clientes que viajam ao exterior ou realizam muitas transferências internacionais. Isso porque conta com gratuidade nesses tipos de saques e transferências. Ainda não há registros de queixas do N26 no Reclame Aqui, mas em Portugal há um site equivalente, o Portal da Queixa.
Bancos Digitais: uma ótima solução
Consultamos e também não localizamos reclamações quanto aos bancos digitais. Finalizando, se você ficou interessado em mais fintechs estrangeiras, clique aqui e leia um ótimo artigo sobre bancos digitais. Você vai adorar!