O mundo só fala de Jeff Bezos depois que o bilionário anunciou sua saída do cargo de CEO da Amazon. Afinal, o norte-americano tem sido um dos grandes nomes do empreendedorismo nos últimos anos.
Há 26 anos atrás, Bezos abria a Amazon em sua garagem. Hoje, ele acumula uma fortuna de US$ 196 bilhões. Aos 57 anos, o empresário deixa um legado com a gigante do e-commerce. Veja as 7 coisas que Bezos ensinou ao mundo.
7. Tudo começa pequeno para se tornar grande depois
Antes da Amazon se tornar marca de referência no comércio eletrônico, em 1994 ela começou como um simples negócio de venda de livros online. Três anos se passaram, quando a companhia foi a público com capital aberto.
Nessa época, a marca registrou R$ 2,5 milhões de títulos e US$ 148 milhões em vendas ano a ano. Há 21 anos atrás, Jeff Bezos declarou à Forbes que a Amazon não poderia ser uma loja física, tendo em vista que nenhuma região metropolitana suportaria uma comércio de livros com um milhão de títulos à venda.
A livraria online não era o fim para Bezos, mas apenas o começo da história de uma grande empresa. Em 1998, o bilionário começou a expandir os produtos e passou a vender roupas, CDs, brinquedos, entre outras coisas.
6. Destaque na entrega dos produtos gera um diferencial
Já nos anos 2000, o norte-americano criou o Amazon Prime, que até hoje é o programa de fidelidade da marca. Bezos lançou a novidade com a assinatura anual no valor de US$ 79. Assim, os usuários podiam receber seus produtos por meio de frete gratuito. Ainda hoje é assim.
Os assinantes do Amazon Prime recebiam seus pedidos em dois dias. Isso foi um “boom” na vida do consumidor. Rapidamente, companhias concorrentes desse setor começaram a se movimentar para alcançar o e-commerce.
Mesmo assim, a Amazon está à frente de outros negócios dessa indústria. Com os anos de empreendedorismo inovador de Jeff Bezos, a empresa operava com 100 centros de distribuição, tanto para envio de itens como para a embalagem das mercadorias.
5. Investimento em mais de um setor em crescimento é excelente
Quando o CEO da Amazon começou numa simples venda de livros através da internet, ele não estagnou naquele negócio. Posteriormente, explorou novos territórios. Prova disso é que em 2006 a companhia lançou seu serviço de computação em nuvem.
A Amazon Web Services (AWS) rapidamente passou a concorrer com os grandes desse mercado como Google e Microsoft. Marcas como Nasa e Netflix voltaram os olhos para a nova frente da marca.
Em 2019, a AWS gerou US$ 35 bilhões em vendas, o que a fez compensar prejuízos no negócio de varejo. O empreendedorismo de Bezos chamou atenção do investidor bilionário Warren Buffett.
Buffet declarou em uma entrevista à Forbes que o CEO da Amazon investiu ao mesmo tempo em duas áreas muito importantes. Além disso, tornou-se líder dos mercados que entrou e obteve sucesso em negócios de peso.
4. Expansão do digital para o presencial foi uma antecipação
Também, Bezos previu que a internet seria essencial para os negócios. Isso pode ser notado pelo começo do negócio pelo meio digital. Só 23 depois que a marca foi para o varejo físico através da aquisição da cadeia de supermercados Whole Foods dando condições diferenciadas para os clientes Prime.
3. Deve-se focar em constante inovação no mercado
A cada ano os negócios de Bezos tomavam uma forma mais digitalizada. Em 2018, a Amazon inaugurou a Amazon Go, a primeira loja física da marca onde os clientes podiam pegar os produtos e irem embora sem pegar fila para pagar.
A tecnologia chamada Justa Walk Out oferece ao consumidor a possibilidade de levar o item desejado sem pagar naquele momento. A combinação da inteligência artificial com as câmaras rastreia de forma automática os itens, cobrando os valores pelo aplicativo.
2. Visão do futuro focada em projetos inovadores
Uma das ideias brilhantes de Jeff Bezos foi identificar que precisava de alguns parceiros para potencializar o seu negócio. Ainda em 1999, a Amazon atraiu vendedores terceirizados para começar a listar produtos a fim de competir diretamente com aqueles que o próprio e-commerce vendia.
Nos dias de hoje, esses vendedores, que em sua maioria são médias e pequenas empresas, (principalmente pequenas e médias empresas) agora são o suporte da gigante do comércio eletrônico. Eles geram em torno de 60% das vendas de suas mercadorias, o que equivale ao dobro da porcentagem que registravam há 10 anos atrás.
1. O legado da pessoa mais rica do mundo
Com todo o legado ensinado por Jeff Bezos através de sua gestão na Amazon desde os pequenos aos grandes passos, principalmente os trajetos ousados, o levaram a ter o título de pessoa mais rica do mundo por três anos, perdendo-o recentemente para o fundador da Tesla, Elon Musk.
O bilionário chegou a ultrapassar Bill Gates, que perdurou como o homem mais rico durante muitos anos. Com um empreendedorismo sólido e inovador, Bezos soma uma fortuna de US$ 196 bilhões. Mesmo após protagonizar o divórcio mais caro do mundo, ele continuou sendo o número 1 do ranking.