O técnico do Marselha, Andre Villas-Boas, diz ter oferecido sua demissão por discordar da “política esportiva” do clube.
Ele destacou a chegada de Olivier Ntcham do Celtic durante a janela de transferências de janeiro – um jogador que ele não queria assinar.
O Olympique de Marselha ainda não aceitou ou rejeitou sua demissão.
“Eu não quero nada do Olympique de Marselha. Eu não quero dinheiro”, disse Villas-Boas, que foi nomeado chefe em 2019.
Ele disse em uma coletiva de imprensa na terça-feira: “Estou esperando por uma resposta, poderia ser não e então continuaríamos. Eu não quero dinheiro, só quero ir embora”.
Em Ntcham, ele disse: “A janela de transferência terminou com a chegada de um novo jogador. Uma decisão que não foi tomada por mim. Eu não tive nada a ver com esta decisão. Na verdade, soube disso pela imprensa esta manhã. É precisamente um jogador pelo qual eu disse não [a assinar]. Ele nunca foi um jogador de nossa lista”.
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Violência no futebol europeu
Isso vem apenas três dias após o jogo em casa do Marselha contra o Rennes ter sido adiado após cenas violentas em seu campo de treinamento.
A polícia local disse que 300 torcedores do Olympique de Marselha “atacaram violentamente” os oficiais no centro de treinamento no sábado.
Houve uma série de protestos nas últimas semanas dos torcedores de Marselha sobre a forma como o clube está sendo dirigido, dentro e fora dos gramados.
Villas-Boas disse que os eventos do fim de semana “não tiveram nada a ver” com sua decisão de se demitir.
Ele levou o clube ao segundo lugar na Ligue 1 na última temporada, mas disse na sexta-feira que era improvável que ele conseguisse uma prorrogação do contrato para além de junho e que estava programado para sair no final da presente campanha.
O ex-chefe do Chelsea e do Tottenham acrescentou: “O lugar precisa ser limpo, inclusive eu mesmo”.
O Olympique de Marselha é atualmente o nono da Ligue 1 e foi eliminado na fase de grupos da Liga dos Campeões.
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR.
Fonte: BBC, O Tempo, Globo Esporte e UOL