O chefe de saúde da Grã-Bretanha diz que um novo estudo que mostra que uma única dose da vacina COVID-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e AstraZeneca fornece um alto nível de proteção por 12 semanas apóia a estratégia do governo de adiar a segunda injeção para que mais doses possam ser administradas a mais pessoas.
O estudo
Os comentários do secretário de Saúde Matt Hancock vieram depois que Oxford divulgou um estudo mostrando que a vacina reduziu a transmissão do vírus em dois terços e preveniu doenças graves. O estudo ainda não foi revisado por pares, mas foi recebido com entusiasmo pelas autoridades do Reino Unido sob pressão para justificar sua decisão de adiar a segunda dose.
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“Essa redução da transmissão, assim como o fato de não haver internações, a combinação disso é uma notícia muito boa. E apóia categoricamente a estratégia que temos adotado de ter um intervalo de 12 semanas entre as doses”, disse Hancock à Sky News na quarta-feira.
Um dos principais pesquisadores do projeto, Dr. Andrew Pollard, da Universidade de Oxford, disse que os cientistas de Oxford acreditam que a vacina continuará a oferecer proteção contra novas variantes do COVID-19, embora ainda estejam aguardando dados sobre isso.
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Mesmo que o vírus se adapte, “isso não significa que não teremos proteção contra doenças graves”.
“Se precisarmos atualizar as vacinas, então é na verdade um processo relativamente simples que leva apenas alguns meses, ao invés dos enormes esforços que todos fizeram no ano passado para fazer os testes em grande escala rodarem”, disse ele a BBC.
Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post