EUA retiram funcionários temporariamente da embaixada de Bagdá antes do aniversário de Soleimani

Os EUA estão retirando temporariamente alguns funcionários de sua embaixada em Bagdá antes do aniversário do assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, segundo relatos.

EUA retiram funcionários temporariamente da embaixada de Bagdá antes do aniversário de Soleimani
Foto: (reprodução/internet)

A mudança temporária de alguns funcionários

A notícia da mudança, chega com apenas um mês antes do aniversário de um ano de sua morte. As autoridades estavam preocupadas com o potencial de retaliação dirigida aos americanos na região.

Fique por dentro: Mais um monólito misterioso aparece, desta vez na Califórnia

O Departamento de Estado confirmou a decisão, dizendo que o embaixador americano Matthew Tueller permaneceria no Iraque e que a própria embaixada continuaria funcionando.

Em um comunicado, um funcionário do departamento referiu-se à medida como rotina, dizendo: “O Departamento de Estado ajusta continuamente sua presença diplomática nas embaixadas e consulados em todo o mundo de acordo com sua missão, o ambiente de segurança local, a situação da saúde e até mesmo a feriados.”

A decisão de retirar alguns dos funcionários, de acordo com a CNN, foi tomada em uma reunião na terça-feira do Comitê de Coordenação de Política do Conselho de Segurança Nacional.

Soleimani, que era comandante da Guarda Revolucionária Iraniana, foi morto em janeiro como parte de um ataque com mísseis, ordenado pelo presidente Trump, no aeroporto de Bagdá, no Iraque.

Veja também: Os EUA ultrapassam 200 mil casos de COVID, 100 mil hospitalizações em um dia

Sua morte ocorreu em meio a tensões crescentes sobre armas nucleares entre os dois países, depois que apoiadores de milícias iranianas atacaram a embaixada dos Estados Unidos em Bagdá.

Trump manteve sua decisão de tirar Soleimani, argumentando que o líder militar iraniano estava planejando um ataque “iminente” contra os EUA explodindo quatro embaixadas diferentes.

Sua morte, argumentou o comandante em chefe, frustrou esses ataques.

Leia também: EUA esperam vacinar 20 milhões este ano, 100 milhões até o final de fevereiro

O Irã jurou vingança pelo assassinato meses depois, embora pouca ação parecesse ter sido tomada. 

Com a pandemia do coronavírus em pleno andamento, a luta entre as duas nações foi forçada a uma pausa.

Traduzido e adaptado por equipe Folha BR
Fonte: New York Post